segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Apenas um primeiro passo para instituir-se a decência no Poder Judiciário


Na última quarta-feira, 1. fev., o Supremo Tribunal Federal - STF reconheceu, afinal e em linhas gerais, por apertada maioria, as competências constitucionais do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. 

Embora algo surpreendente e digna de nota, possivelmente até de encômios, tal decisão não constitui, nem de longe, o bastante para redimir aquela Corte, muito menos o Poder Judiciário brasileiro como um todo, das horrendas mazelas de que padece e que se vêm exibindo de forma cada vez mais ostensiva, flagrante e indecente à sociedade nos últimos tempos. 

Trata-se, pois — se tanto, em uma perspectiva bastante otimista —, apenas do ponto de partida, não mais que um primeiro passo para uma eventual, conquanto urgente e necessária, revisão estrutural daquele poder.

Parece oportuno, pois, recordar e acentuar que os arraigados vícios do Judiciário, bem como aqueles que sem qualquer pudor os sustentam, seguem absolutamente intocados.






2 comentários:

  1. Sem a garantia do patrocínio fiel do advogado, o cidadão leigo continuará sem segurança alguma na defesa de sua causa.

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  2. Não há dúvida que o poder judiciário está a requerer uma urgente e profunda reforma! Como fere interesses da corporação, há necessidade de pressão popular (através das manifestações de rua e em redes sociais), repercutida na midia. Trata-se de mecanismo poderoso e que está em nossas mãos para ser utilizado massivamente
    !

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