tag:blogger.com,1999:blog-87333433125345988112024-03-07T04:21:10.221-03:00Blog do Braga da RochaEspaço de diversificado conteúdo de natureza jurídica, política, acadêmica, filosófica, ética, literária e artística, entre outros assuntos tão variados como gastronomia, gestão pública e defesa do consumidor. Seguimento do congênere, ora inativo, publicado até 2010 no portal UOL.Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.comBlogger540125tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-71922959029183014932023-02-14T16:00:00.001-03:002023-02-14T16:49:19.212-03:00Dia de São Valentino: amor & filosofia<p><span style="font-family: georgia;"><br />No dia de Valentino, uma visão esquemática e bem-humorada do amor no pensamento filosófico.<br /><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJyXTn_qBOeziUfT4DNvS8gikUrVnsDJS0EiGbPDxjAdbIU5vytzV--X9Dtl7J9Itt-P8hb9_wtr4DyZFiGzkUxi-e76q--Aj-srr207C0xmrvsULOWaqNoUswz3nQ-2meo53-N_jJMvLtF58Zf3lsQKuVuJU26AHFY-rZOjffAM1g-_K8ImMTGJxu/s805/amor-filosofia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="805" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJyXTn_qBOeziUfT4DNvS8gikUrVnsDJS0EiGbPDxjAdbIU5vytzV--X9Dtl7J9Itt-P8hb9_wtr4DyZFiGzkUxi-e76q--Aj-srr207C0xmrvsULOWaqNoUswz3nQ-2meo53-N_jJMvLtF58Zf3lsQKuVuJU26AHFY-rZOjffAM1g-_K8ImMTGJxu/w397-h640/amor-filosofia.jpg" width="397" /></a></div><br /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span><p></p><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></p>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-22217803907529996112022-10-29T12:00:00.026-03:002022-11-11T03:34:21.512-03:00Compromisso com o Estado de Direito e integridade de caráter <p><span style="font-family: georgia;"><br />Nesta véspera de segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, reafirmo o que manifestei por ocasião da primeira rodada do sufrágio, no sentido de cerrar fileiras da <a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2022/10/pela-frente-ampla-contra-o-autoritarismo-e-o-obscurantismo.html" target="_blank"><b>frente ampla contra o autoritarismo e o obscurantismo</b></a>, representada, circunstancialmente, pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reúne, em expressiva coligação, nada menos que 10 partidos políticos e incontáveis apoios nos mais esclarecidos </span><span style="font-family: georgia;">segmentos </span><span style="font-family: georgia;">— </span><span style="font-family: georgia;">à esquerda, ao centro e à direita </span><span style="font-family: georgia;">—</span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">dos meios político, econômico, cultural e acadêmico nacionais. </span></p><p><span style="font-family: georgia;">Anoto ainda, por oportuno: Em especial de quem tem formação jurídica, nomeadamente aquela haurida em universidade pública, espera-se que adote, neste crucial momento da vida nacional, postura de mínimo compromisso com o Estado de Direito e com a própria <i>alma mater,</i> </span><span style="font-family: georgia;">não apenas como ato de rejeição ao autoritarismo e </span><span style="font-family: georgia;">ao obscurantismo</span><span style="font-family: georgia;">, mas também, inevitavelmente, como inequívoca demonstração de integridade de caráter. </span></p><p><span style="font-family: georgia;">Tenho dito.</span> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJE1O28bJNiNY4w9vfDLc7EPs_rcWeoY0VsJoHyMgS_Pzu7D53U00CuEFLkGSt3NQ0LFmagoFYZJ7bgQyjHiL6aPXw84DNRQVbPOCRbP-MXOP3ylXwQDCFtGChIWprXZYJy9VzXXB-YywxP8LYGHvKNm-YJ7_fm-sKe0c7o78sji3veivgZr9wQpOM/s1049/juntos_pelo_brasil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><br /><img border="0" data-original-height="694" data-original-width="1049" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJE1O28bJNiNY4w9vfDLc7EPs_rcWeoY0VsJoHyMgS_Pzu7D53U00CuEFLkGSt3NQ0LFmagoFYZJ7bgQyjHiL6aPXw84DNRQVbPOCRbP-MXOP3ylXwQDCFtGChIWprXZYJy9VzXXB-YywxP8LYGHvKNm-YJ7_fm-sKe0c7o78sji3veivgZr9wQpOM/w400-h265/juntos_pelo_brasil.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DnDER8kHSzkNeCkdbUQhZA59jvzYrfGgzjg17ntSMsPLLwZgKnExHEk41IiJPiwSrrA2pXct4rgQaOtTk5on3INvfURDjoNp5wVoXDn8SbWJQrlDBIv3BL7buWtQmiuOo7eiS52T_wpdADh8aCOjTYkf9uTgsotCOV7UmGFPyYfWe0uDH_10ic03/s929/lembrete.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /><img border="0" data-original-height="904" data-original-width="929" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DnDER8kHSzkNeCkdbUQhZA59jvzYrfGgzjg17ntSMsPLLwZgKnExHEk41IiJPiwSrrA2pXct4rgQaOtTk5on3INvfURDjoNp5wVoXDn8SbWJQrlDBIv3BL7buWtQmiuOo7eiS52T_wpdADh8aCOjTYkf9uTgsotCOV7UmGFPyYfWe0uDH_10ic03/w200-h194/lembrete.jpg" width="200" /></a></div><p></p><p><br /></p><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: georgia;">Leia também:<br /></span><span style="font-family: georgia;">https://bit.ly/3Nn9Ysv</span></span><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;"><br /> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: x-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2022/10/pela-frente-ampla-contra-o-autoritarismo-e-o-obscurantismo.html" target="_blank"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="960" height="89" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE9FQd09WE5T_v34392oTRONGxgZjbt9T0a_xZobwSjtW7_vpXGnNNdrZJQYVUs--eq-3IPVukES1aJ6WYWgxXspjklVTecY6R2Aq2StxTuoWn04P7RFRlFaD0j0eWhpFMN-nQbWdT_EGaFwLcD_imBOf1aN0dozZGi3CAu5P_x8YSG40OblxNC9tz/w126-h89/o_pesadelo_vai_acabar.jpg" width="126" /></a></span></div><div style="text-align: right;"></div><p></p><div style="text-align: right;"><br /></div>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-61319184192192915122022-10-01T06:00:00.042-03:002022-10-02T07:48:14.559-03:00Pela frente ampla contra o autoritarismo e o obscurantismo<p><br />Em pelo menos duas ocasiões passadas votei em Ciro Gomes, que ora concorre pelo Partido Democrático Trabalhista - PDT, para presidente da República. Parece-me ele ainda hoje, de forma inequívoca, o candidato tecnicamente mais bem preparado para o exercício do cargo e que apresenta o mais detalhado e consistente programa de governo — programa esse, aliás, quase que inteiramente alinhado com minha visão a respeito do papel do Estado e do bom governo no mundo contemporâneo. É com pesar, pois, que deixo de sufragar seu nome nas eleições deste ano de 2022.</p><p>As razões de tal decisão, conforme venho sinalizando nos últimos tempos a meus interlocutores, residem, basicamente, nos seguintes elementos que entre si por desventura se conjugam: o crítico momento político-institucional que atravessa o País, cujas instituições democráticas vêm sendo postas seguidamente à prova ao longo dos últimos anos, ao lado da incapacidade de Ciro Gomes de demonstrar compreensão bastante do momento histórico que vivemos e cerrar fileiras — como têm feito muitos, à esquerda e à direita no espectro ideológico — de uma frente ampla em defesa do Estado de Direito, submetido a crescentes desafios pela malta autoritária e obscurantista ora instalada no poder. </p><p>E é, pois, em favor de tal frente ampla, circunstancialmente representada pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores - PT, que — na real expectativa de que a derrota das facções de extrema-direita se possa dar prontamente, em turno eleitoral único — consignarei meu voto neste 2 de outubro.</p><p>Fica, aos que me lêem, a exortação a acompanhar-me nesta sensata e realista escolha. </p><p><br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErabXWbcqU0Fwy4DCAC390gBbchxL5lyd27SfgrzR3EDK281QNeR6kvobnQrRwBfRYP5_CHDaEgDdajDc3vkoh9GH51lKKL-GV1AaQu8bZbmgrgg8fj9cXH8OLFfhP9VRy82UgMkBm57VD-BUZ5X3YkdPZeWEmjgL2WU-o-dh5zZN2q0ZTL2FHGbG/s960/o_pesadelo_vai_acabar.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="960" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErabXWbcqU0Fwy4DCAC390gBbchxL5lyd27SfgrzR3EDK281QNeR6kvobnQrRwBfRYP5_CHDaEgDdajDc3vkoh9GH51lKKL-GV1AaQu8bZbmgrgg8fj9cXH8OLFfhP9VRy82UgMkBm57VD-BUZ5X3YkdPZeWEmjgL2WU-o-dh5zZN2q0ZTL2FHGbG/s320/o_pesadelo_vai_acabar.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-18238389590337009452021-06-24T00:00:00.000-03:002022-06-20T18:40:09.953-03:00No natalício de J. B. Villela, uma crônica e uma entrevista<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";"></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";">Por ocasião da passagem de mais um natalício do Prof. João Baptista Villela, o <b>Blog do Braga da Rocha</b> torna a lembrar uma inspirada crônica e u'a memorável entrevista concedida pelo grande mestre, publicadas por ex-alunos que lhe seguiram a vocação para o magistério jurídico, no campo do Direito Privado.<br /><br />Ao Prof. Villela, nossos cumprimentos pelos 85 anos de vida.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.ribeirodasilva.pro.br/blogdobigus/2011/11-06-24-aniversario-joao-baptista-villela.html" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgPTduaJ-BnQb3dMXZuuQwt7IPyVA4YvNAW4N06yYYLHbQb3j9rVZ2wRtalwGC2IUgLk2Ugq50iC4ZV1ADF4X2BWsnYFskDt-dRrWd14vWIlga1_lrF7SQYbnhS_l1PY4-lnFEIc40pDM/" /></a></div><font size="3">
<span style="font-family: "georgia";"></span></font></div><font size="3">
</font><div style="text-align: center;">
<font size="2"><span style="font-family: "georgia";"><span data-blogger-escaped-style="font-size: x-small;"><a data-blogger-escaped-target="_blank" href="http://www.ribeirodasilva.pro.br/blogdobigus/2011/11-06-24-aniversario-joao-baptista-villela.html">Blog do Bigus | O Poeta da Dogmática</a></span></span></font></div><font size="3">
</font><div style="text-align: center;"><font size="3">
</font><span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.comhttp//magisteriojuridico.blogspot.com/2009/06/entrevista-com-joao-baptista-villela_08.html" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="593" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP-RNGeu5oGCX2MQp6k48i1kX0QxKO6ud3_kD9W6Srd9RA734HPPmiywVis0HeXYROm2S1tzcUOyDfWLyvTItRPciLAL_xOeEx6vl-wF45m0x6GnpbWT_fIWyBbljyCcklx6NthpEZv_E/s320/jbvillela-magisteriojuridico-crop.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://magisteriojuridico.blogspot.com/2009/06/entrevista-com-joao-baptista-villela_08.html">Magistério Jurídico | Entrevista com João Baptista Villela</a> </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-48.226915136178846 -79.0907431 8.393552536178845 -8.7782430999999974tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-32395639701894053032021-06-11T05:00:00.027-03:002021-06-11T06:28:23.989-03:00Arnaldo<div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbk9CCa-IhyrrsKbjP316Hp-quuRGWTfky0a6SZ2xryVMDk-f08a3SMHtm9UemeEJDk1VxKIAbW_frkX1fGcMy1kiNijPvdR7lUCINgPQHLzSFbHcEIq4Crl0-sRWOfoJZStiPRrYFFOs/s843/bdr%2526arnaldo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="830" data-original-width="843" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbk9CCa-IhyrrsKbjP316Hp-quuRGWTfky0a6SZ2xryVMDk-f08a3SMHtm9UemeEJDk1VxKIAbW_frkX1fGcMy1kiNijPvdR7lUCINgPQHLzSFbHcEIq4Crl0-sRWOfoJZStiPRrYFFOs/s320/bdr%2526arnaldo.jpg" width="320" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">"Não é só pela dor que a morte nos desconcerta. <br />Na sua carga de enigma e mistério, espelha-se muito, <br />ou mesmo o mais, de nossa impotência diante do destino, <br />de nossa insegurança quanto ao futuro e de <br />nossa angústia frente ao desconhecido."</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">João Baptista Villela</span></div></div><div><br /><br /></div><div>Há exatamente um ano eu me via a contragosto despertado, logo cedo, para o que parecia tratar-se de um genuíno pesadelo: a notícia do inesperado e abrupto passamento do professor, advogado e editor Arnaldo Oliveira Jr., meu querido amigo ao longo de décadas. </div><br />O estado de perplexidade e dor em que me pus imediata e duradouramente imerso frustraram o propósito de escrever-lhe, então, uma substancial e merecida nota obituária – que agora, talvez, já não faça maior sentido.
<br /><br />Restam, entrementes, as vivas saudades do fraterno amigo que conquistara já nos derradeiros anos de adolescência e que viria a se tornar, com o passar dos tempos, notável colega de ofícios jurídicos e acadêmicos, habitual companheiro de <i>hobbies</i> variados e dileto 'afilhado' de casamento.<br /><br />Com ele costumava compartilhar desde periódicos encontros em tardes de sábado para a indefectível feijoada no Minas Tênis Clube, com animadas prosas sobre direito, política e costumes, a longas noites e madrugadas adentro de intensa reflexão sobre a existência, entremeadas de libações etílicas e tabagísticas, no recesso de casa, em que se delineavam ambiciosos projetos pessoais e profissionais para o porvir.<div><br /></div><div>Não quis o destino que déssemos andamento àquela projetada publicação de uma coletânea de trabalhos de Villela, ou que concretizássemos uma acalentada viagem em recíproca companhia a Napa Valley, ou ainda que continuássemos nossas prazerosas incursões gastronômicas a bordo de Jeep & Harley Davidson pelo interior de Minas. <br /><br />Mas, para algum consolo meu, esse mesmo destino, tão pungente quanto equívoco e incompreensível, foi o que me proporcionou o privilégio de ter convivido fraternal e intensamente com uma das figuras humanas mais singulares e admiráveis, por seus múltiplos talentos e incontáveis virtudes, que nossa geração conheceu. <br /><br />Salve, Arnaldo!</div><div><br /><br /><br /></div>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-48.226915136178846 -79.0907431 8.393552536178845 -8.7782430999999974tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-25342710964734691872021-02-04T12:00:00.050-03:002021-02-07T14:08:27.168-03:00Grupo de Estudos em Fundamentos de Teoria Geral do Direito: Minicurso em Teoria do Direito<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=OWESZFJD10yx-yqXHG9ppkS82fHgkPtFhwESkScZ6SZUMU42QTZEVUI4UVdWWldXRFZVWTBPRklNVS4u" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><br /><img border="0" data-original-height="1506" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtU9BmcZln4-bHFDwm_WIgWTrSXql8R21FwtlNNKIkMZE1JAXrhi8BLlYptHbKwt3ER7aJRuJAMnBsoKOSnywsm_ur4b2wBbIRsXPTUSQkDKkUDVEwqHGDMVia3LvJ1_dlLfiWwICViAc/s320/ftgd-evento-cartaz.jpg" /></a></div><br /><span style="font-family: georgia;"><br />O Grupo de Estudos em Fundamentos de Teoria Geral do Direito - FTGD convida toda a comunidade acadêmica e demais interessados a participar do <i>Minicurso em Teoria do Direito</i>, em que serão abordados os pilares do pensamento dos principais autores estudados ao longo do último semestre.<br /><br />Os encontros ocorrerão entre os dias 8, 9 e 10 de fevereiro, às 11h20min. A duração de cada módulo será de 1 hora, sendo 45 minutos de exposição e 15 abertos para debate.<br /><br />Para aqueles que desejarem certificado, as inscrições podem ser feitas com a ferramenta <i>forms</i>: <br /><a href="https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=OWESZFJD10yx-yqXHG9ppkS82fHgkPtFhwESkScZ6SZUMU42QTZEVUI4UVdWWldXRFZVWTBPRklNVS4u" target="_blank">https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=OWESZFJD10yx-yqXHG9ppkS82fHgkPtFhwESkScZ6SZUMU42QTZEVUI4UVdWWldXRFZVWTBPRklNVS4u</a><br /><br />A sala de reuniões estará acessível por meio do seguinte atalho: </span><br /><span style="font-family: georgia;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://meet.google.com/ikg-xpch-aoi&source=gmail&ust=1612803899867000&usg=AFQjCNGQ5ISN3r0uU5cyWNUSvhBA1yEDCQ" href="https://meet.google.com/ikg-xpch-aoi" target="_blank">https://meet.google.com/ikg-<wbr></wbr>xpch-aoi</a><br /> <br /><br /><br /></span><p></p><p style="text-align: center;"><a href="https://meet.google.com/ikg-xpch-aoi" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1530" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrw1o-yaZcsFWJUF8rFdVxmHQu2n0CrkxYAtoP2HZO5Uq45GD6ktH8FkQgYlODyC5i1Q61Dr54YjahZ31D_rct8cLWjqfF_hGn1XlESqPYwfyDJxCzqUt4ZkeQydsCsihLhALGRPIrtLI/s320/ftgd-evento-programacao.jpg" /><br /><br /><br /></a></p>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-48.226915136178846 -79.0907431 8.393552536178845 -8.7782430999999974tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-53269574898030324282021-01-14T12:00:00.011-03:002021-01-14T13:21:28.400-03:00Academia.edu: 750th mention <p> <br />Proudly!<br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2MXqCYZ9shdzE7M_0WrMsHAKUixJiFQCjl_YVM4hJz9D9RxbOk-R6Ko1m91_LzH70_3EEwdt8Ula7rPEodaCe5pHjNAb56kKpH512sM4diKp1EYxAVwAUusM5o4WiU6daeIBQnwpXNs8/s385/mention750.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="385" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2MXqCYZ9shdzE7M_0WrMsHAKUixJiFQCjl_YVM4hJz9D9RxbOk-R6Ko1m91_LzH70_3EEwdt8Ula7rPEodaCe5pHjNAb56kKpH512sM4diKp1EYxAVwAUusM5o4WiU6daeIBQnwpXNs8/w296-h223/mention750.bmp" width="296" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcxJsRCu0fmOAwzl7bvHDrQcmH-5ZUNbMfm9odgaOyeRYLo0tW_nXqDBCbLJw7yz3d3dqPOminydwvTSp4iQ5UDagNIaf1XwsOYoP9j8NaFKGQIs-8kv6GnBfJy36pZdawhKGwvEUT5w/s1254/mentions750-bis.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="1254" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcxJsRCu0fmOAwzl7bvHDrQcmH-5ZUNbMfm9odgaOyeRYLo0tW_nXqDBCbLJw7yz3d3dqPOminydwvTSp4iQ5UDagNIaf1XwsOYoP9j8NaFKGQIs-8kv6GnBfJy36pZdawhKGwvEUT5w/w470-h215/mentions750-bis.bmp" width="470" /></a></div><br /><br /><br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-16132178220258212432021-01-01T12:00:00.011-03:002021-01-05T07:50:11.359-03:0010 anos<p><span style="font-family: georgia;"><br /></span></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2011/01/mensagem-reinaugural.html" style="font-family: "Times New Roman"; margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="111" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfyj4pih5-jr6vIWVHwHf-N0gmOxJ9jXCeBsOvJ2k3LdrBtLvFISB7X4pKxaLf6WP2uUG4Kuj8UIPumNcVqcH4rb2z9LGVHpWE0C-psLild_-0w_GG3GNvjfcq3e-NtI-NgJj4UqA8Hmo/s0/baudelaire-bienvenue.png" /></a></span></div><span style="font-family: georgia;"><br /><br /><br />O <b>Blog do Braga da Rocha</b> completa, neste início de 2021, seus 10 anos de atividade na plataforma </span><span style="font-family: georgia;">Blogspot, da rede </span><span style="font-family: georgia;">Google, com mais de 152 mil acessos ao longo do tempo. </span><p></p><p><span style="font-family: georgia;">A todos os que, </span><span style="font-family: georgia;">das mais diversas formas,</span><span style="font-family: georgia;"> contribuíram e vêm contribuindo para esta realização, o agradecimento do editor.</span></p><p><span style="font-family: georgia;">Leia-se, por meio do atalho contido na imagem <i>infra</i>, a íntegra da mensagem de sua 'reinaguração' neste sítio. <br /></span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2011/01/mensagem-reinaugural.html" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="698" data-original-width="1204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcfuy2pyI1mtKlCoL_jT3-Xa7Mhyphenhyphen2dObHvvh2kXB1dz5ZS7ZEuuKwFdAZjAPOQLpVcnV71p1rD_m_TjDa_zHlqhhtUIdJv7jtcUaNuiac8n_UBKYYFSCefzoejAghfGIMWc5IiW0xbjXM/s320/10-anos.bmp" width="320" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com3Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-27.669356351846311 -52.7235556 -12.164006248153688 -35.1454306tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-21640169234473465952020-10-15T21:13:00.001-03:002020-10-15T21:14:10.610-03:00150 mil acessos<p><span style="font-family: georgia;">Em quase 10 anos nesta plataforma, o <b>Blog do Braga da Rocha</b> ultrapassa a marca de 150 mil acessos.</span></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIbMfnWjm2-g4LBfR2wqBoh_7_k03xaW6XuWEQ3IaLBt-ZieoUWH3eyG_CwPATPzCzCLttcgUIy-mfy0F7ZlKT4H-53Pf7H4VX82auQ00GfptDDc1OQIj_K5RZEHOJTK7K_BVI2SU7D-k/s1080/150mil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="749" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIbMfnWjm2-g4LBfR2wqBoh_7_k03xaW6XuWEQ3IaLBt-ZieoUWH3eyG_CwPATPzCzCLttcgUIy-mfy0F7ZlKT4H-53Pf7H4VX82auQ00GfptDDc1OQIj_K5RZEHOJTK7K_BVI2SU7D-k/s320/150mil.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-46328047478605871012020-06-22T00:00:00.002-03:002020-06-23T08:55:27.380-03:00Dois anos sem Waldir Pires<span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q"><div dir="auto" style="text-align: start;"></div><div dir="auto" style="text-align: start;"><br /></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2018/06/luto-civico-por-waldir-pires.html" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYSl-LOj2eMYnJLjY5oJF3UTDezq7Ei6T-tJvJnWGjcir3PUbEPQf-ERl6pCaFmDjRRoePIeeUKvz-Of_4bbz7W1z-1SXfz8PgWDd7ROmN1bOS2AM7huJS0JtY-Edw2ouo18e9TInDNEQ/s320/bragadarocha-waldirpires.jpg" width="320" /></a></div><div dir="auto" style="text-align: start;"></div><div dir="auto" style="text-align: start;"><br /></div><div dir="auto" style="text-align: center;"><span style="font-family: "georgia";">Contam-se hoje dois anos de saudades de <br /><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Waldir_Pires">Waldir Pires</a>, <span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">eminente mestre e incontestável líder, <br />além de </span>genuíno estadista e extraordinária figura humana, <br />a quem tive a suma honra de coadjuvar ao longo do tempo <br />em que servi à Controladoria-Geral da União, em Brasília, <br />como consultor jurí1dico do então ministro de Estado.</span></div><div dir="auto" style="text-align: center;"><span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: center;"><span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div></div></span>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0Brasília - DF, Brasil-15.826691 -47.921820399999987-60.131470954575533 -118.23432039999999 28.478088954575536 22.390679600000013tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-21136166379168545682020-05-12T00:00:00.000-03:002020-05-13T03:25:26.870-03:00Interlagos, 80 anos<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Celebra-se nesta terça-feira, 12 de maio, 80 anos da inauguração do Autódromo Internacional José Carlos Pace, em São Paulo — <i>a.k.a.</i> 'Autódromo de Interlagos' —, com painel elaborado pelo artista plástico Kobra, em homenagem a Ayrton Senna e sua memorável vitória, </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">em 1991,</span> no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/interlagos-recebe-mural-que-imortaliza-vitoria-de-ayrton-senna-em-1991.ghtml" target="_blank"><img alt="https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/interlagos-recebe-mural-que-imortaliza-vitoria-de-ayrton-senna-em-1991.ghtml" border="0" data-original-height="555" data-original-width="984" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6JIbbRE4L_lo-qresqmW0BM22AuTT-oj45ttft408G59cp3FeFY6ZkdhpZbvtxso8hpvWyF4tu4q6VbhT1p4TZGsqArAYxVKET52ixO-ZWt3M2g8hHxW6uYEtvdkYItwiYsZyZ8gxaHo/s400/interlagos-senna-painel.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/no-aniversario-de-interlagos-um-mural-em-homenagem-a-ayrton-senna/" target="_blank"><img alt="https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/no-aniversario-de-interlagos-um-mural-em-homenagem-a-ayrton-senna/" border="0" data-original-height="359" data-original-width="640" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjokn7wJ1vGBb4eU2o67KcHfZAOPYvvFyw9y-zpQ3vn06J3KWA1T3jT8joKnrBOqXaVCylE4AIAkg0eDkYHNIDPgildoevJ97lYABtrRyNWo0vPHZF87fnCByOhkIX961WenM3SxOelwIM/s400/interlagos-senna-mural.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-10242204148161631772020-05-10T00:00:00.007-03:002020-05-13T05:51:17.648-03:00Reminiscências da pescaria na fazenda — excerto da obra autobiográfica 'Memórias & Reflexões', por J. Geraldo<div>
<span style="font-family: "georgia";"><br />Passo a publicar, a partir de hoje, excertos por mim cuidadosamente selecionados do livro <a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/memorias-e-reflexoes.html" target="_blank"><i>Memórias & Reflexões</i></a>, de José Geraldo Braga da Rocha. Que sirvam os recortes, aos seguidores deste <i>blog</i>, de aperitivo para a leitura da obra. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia";"></span><br />
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/memorias-e-reflexoes.html" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="126" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-sr5P4sWoxisRTOruRw24rGPTvCMU3hPgzouwIBB02zSuCOZMnvbiDGFjGSpCD6rxgW2WXFvDuuC8WWOohaLpJjW6o9JD7aKqIuMcg_V86EVamTSDM2YCSR2A2SQdIoyyBQYHghyphenhyphenx30/" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><b>Capítulo IX: Novamente, a Fazenda e coisas mais</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><br />Meu irmão mais moço, Antônio, e eu costumávamos passar as
férias na Fazenda Cachoeira, depois que a mamãe se mudou com a filhada para a
cidade, para estudarmos. Entre as muitas lembranças de então a da pesca de
lambaris nos remansos espumosos do ribeirão, coalhados de folhas, gravetos,
garranchos e o que mais a correnteza carrega, que costumavam enroscar o nosso
anzol de pescador. Senão, usávamos o tanque da chácara, também piscoso, que
papai construíra num plano do sopé da encosta, alimentado pela sua pequena
nascente, propícia a tal a vegetação do lugar, além das águas vertentes, que
desciam da serra na estação chuvosa, e que ele peixara com espécies do ribeirão.
As suas águas serviam de bebedouro para o gado em pastoreio na manga, que tinha
nome de pasto do Tanque ou da Chácara. No inverno e nas águas, era comum a
névoa encobrir toda a encosta, cujo cafezal, da parceria com o seu Efigênio Andrade,
dava-lhe um verde intenso, emoldurado pelas muitas árvores e vegetação nativas.
(Então, eu ouvia o papai falar na variedade </span></span><i><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">burbom</span></span></i><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">, que acho
seria o plantado na chácara e nos quintais.) Aos poucos, a bruma, algo
corrubiana como acontece aqui, era afugentada pelo sol. Eu gostava de ver
aquilo pela manhã, da varanda da casa sede, de onde também, em época de capina
e de apanha do café, acompanhava a movimentação dos trabalhadores e dos
cargueiros, transportando o café para o terreiro ladrilhado da casa sede. Um
pouco pra baixo do tanque f cava outra mina ou olho d'água, que nascia num
lacrimal coberto de taboas, chapéu de couro, juncos e outras espécies aquáteis,
que, após represada e servir de bebedouro ao gado que lá pastorava, escorria
pelo valado adrede aberto. </span></span><span class="fontstyle21"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"></span></span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Atravessando o quintal de canas, do lado direito da casa
sede, ia o regato servir a porta da cozinha. Outro braço desaguadouro, à
esquerda, ia abastecer de água a casinha de ordenha, onde ficava a queijaria e
a moradia de vaqueiro casado. O estreito canal ou rego era freqüentemente
limpado de folhas e entulhos mais, que teimavam obstruí-lo. Até hoje surde ali
a preciosa água, embora com menor vazão. No quintal da casa sede, próximo de
onde ficava a antiga bica d'água de madeira, que despejava mais de telha do
precioso líquido, o Arnaldo represou-a em comportas de alvenaria, onde cria e
recria tilápias. Encanada a partir dali, vai servir a casa sede. Já não há o
bicame; não há água suficiente para isto. (O que será desse povaréu, com o
minguamento das águas, senão, em muitos casos, sumiço das nascentes, descuidadas
pelo Governo, pelos proprietários dos terrenos e diminuição das chuvas? E o
calor escaldante, conseqüente ao aumento da temperatura do planeta, reconhecida
pela própria ONU, faz presença inclemente, preocupante. Aliás, alguém do povo
me disse, com seu jeito de entender os mistérios do tempo: </span></span><i><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Estão falando
que o Sol desceu ou a Terra subiu</span></span></i><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><i>!</i> Se não fora estapafúrdia a
idéia, seria boa versão para o grave momento, sob comando de </span></span><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><i>El Niño</i>, </span></span><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">o tendeiro
da vez! Os tempos hodiernos estão diferentes dos de meio século atrás! Eu teria
uns 15 anos de idade quando li nalguma publicação do papai, lá mesmo na
fazenda, da eventualidade do aquecimento do planeta. Embora as modificações
climáticas ocorram muito lentamente, imperceptíveis quase, estão aí, cerca de
50 anos depois da notícia, o que nos faz conjeturar o que virá proximamente! [...])</span></span><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">.</span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Voltando à pescaria de antanho, depois de horas à beira do
córrego a gente levava pra casa, numa fieira, em formato de forquilha ou num
encambado de embira de malvarisco, fazendo as vezes de samburá, pencas de piaus
de nadadeiras raiadas de vermelho, piabinhas ou lambaris, apanhados na féria do
dia – de que logo depois a boníssima Maria Domingas preparava para nós
saborosas fritadas, empanadas em fubá. A gente não se contentava de comer um,
dois ou três peixinhos, mas sim quantos perdurassem na travessa. A gula pedia
mais e mais crocantes petiscos, tão bem passados pela boa cozinheira.</span></span><span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"> <span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia";"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia";"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia";">Até o papai e os vaqueiros iam pescar mandis e
traíras, à noite, quando as chuvas de final de primavera ou já em curso o verão
faziam o ribeirão subir vezes sem conta e derramar-se sobre as margens,
inundando as largas e extensas vazantes de arroz, que fecundava, cultivadas
pelo seu Efigênio Andrade, em parceria com o papai. (Só depois eu tomaria conhecimento
dos campos de arroz de sequeiro, que fazem a riqueza do pampa gaúcho, que a
gente nem imaginava existir, conhecedor que era apenas do de alagados. Quando
vejo rizicultores trabalhando em vazantes, com água até os joelhos, lembro-me
do seu Efigênio Andrade, as calças dobradas, plantando ou ceifando o cereal nas
vazantes da fazenda, à semelhança china.) Então, ao amanhecer depois de noites
de muita chuva de verão, o que era freqüente, eu corria à borda do terreiro da
cozinha, para ver o ribeirão cheiíssimo, transbordante. De lá gostava de ver a
vazante inundada de água turva, encobrindo a vegetação – que, depois, ao
baixar, deixava sedimentos que a fertilizavam e propiciavam ubérrima produção
do cereal. (Mais tarde, compreenderia a observação do historiador grego
Heródoto, de que </span></span><i><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia";">O Egito é uma dádiva do
Nilo</span></span></i><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia";">.) Dizia-se que esses peixes maiores,
a cuja pesca íamos nessas ocasiões, só se aproximavam do anzol com a água
avolumada e suja da terra levada pela torrente à calha do ribeirão. Então, à
noite, a gente ia com os adultos à pescaria, sentindo-nos os tais à beira do
ribeirão, fora de horas (que porém nem tão tarde era, senão para nós</span></span></span><span style="color: #6d6e70; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"> </span><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">criançolas!).
Às vezes, a aventura nos levava, com papai e serviçais, até a represa da usina,
aquele mundão d'água piscosa, como nos parecia, que também atraía pescadores de
derredor e até da cidade, munidos de caniços longos, que, mais do que os nossos,
alcançavam longa distância da margem. Porém, ainda não havia molinetes nesse
mundinho tacanho. Antecedia a pescaria a azáfama do preparo de varas de anzóis
encastoados em trançados de arame, para proteger a linha da serrilha dos peixes,
os lastros de chumbo para fazê-los afundar n'água, e as minhocas, que,
apanhadas em locais úmidos, eram aquarteladas em samburás forrados com o húmus
em que recolhidas e levadas hidratadas à beira d'água, para servir de isca. Às
vezes, levávamos também a nossa matalotagem, para comermos à beira d'água, algo
como piquenique que era aquilo, e aprestos para enfrentar mosquitinhos-pólvora,
que vinham zunir e picar as orelhas do pescador, que, na tentativa de
afugentá-los, se viam obrigados a se estapear, a praguejar e a se irritar.
(Pois, </span></span><i><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">não</span></span><span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"> <span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia";">há
mesmo prazer que não tenha o seu desgosto, o seu contrário</span></span></span></i><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">, como diz
a sabedoria popular!) Aí, os que eram fumantes baforavam de cigarros de fumo de
rolo, como os serviçais, ou de indústria, como o papai, na tentativa de
afugentar os incômodos e persistentes maruins. Senão, era fazer uma fumaceira
perto, com trapos de pano, folhas secas ou úmidas, sabugo de milho e não sei o
que mais, de combustão lenta, à falta dos modernos repelentes. Cada pescador
adulto quase sempre pescava pelos menos uns dois ou mais peixes graúdos, o que
já era motivo de festa. Porém, qualquer de nós que apanhássemos mais peixes do
que os outros, pequenos ou grandes, ouvia logo a irônica pecha </span></span><span class="fontstyle11"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><i>quanto
mais bobo, mais peixe!</i> </span></span><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Antônio tinha um medo dos diabos
da ferroada de traíra e mandi, donde, das raras vezes em que os fisgava, era
algum adulto que os retirava do anzol. Se a pescaria não rendia logo, o papai
não demorava a perder a paciência, sôfrego que sempre foi. Então, era voltarmos
a casa, samburá vazio ou pouco fornido, e aguardar outra oportunidade para
repetir o divertimento.</span></span><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"> <span class="fontstyle21"><span style="font-family: "georgia";"></span></span></span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">No ribeirão de casa, a gente costumava deixar o anzol ferrado
n'água, na esperança de fsgar peixe taludo, como piau, traíra ou mandi, que,
para nós, pescadores de lambari, era façanha e tanto. Na manhã seguinte,
ansiosos para ver o resultado da empresa, corríamos ao local. Se constatávamos
que a vara, ao ser movimentada para trás, se curvava em arco com o peso da presa
fisgada, era rir de orelha a orelha e coletá-la, com cuidado, senão levar o
pescado suspenso no anzol, exibindo-o, para logo ser consumido no almoço. A
mamãe tinha um medo sem igual das espinhas desses peixes maiores, </span></span><span class="fontstyle01"><span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"></span></span><span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">como a traíra, além do piau, que tem a espinha em forma de
ípsilons (<i>yy</i>) entranhada na carne, o que não deixava de nos contagiar.
Certa vez, a vara arqueada trouxe baita surpresa: o apresado era um pequeno cágado,
que o povo chama de sapo-concho! Deu um trabalhão danado livrá-lo do anzol e
devolvê-lo à corrente d'água, ante a sua insistência de recolher o longo
pescoço, com anzol e tudo, às entranhas sob a carapaça. <i>Vai, quelônio, vai!</i>,
foi afinal a nossa palavra de ordem ao vagaroso réptil, que então se meteu
n'água de novo, naquele nado cachorrinho. Melhor tivesse o anzol se enroscado
nos juncos que margeiam o corgo, do que aquilo.</span><span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"> </span><span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Mas valeu a curiosidade de fisgar bicho tão diferente, parente, parece,
do jabuti e da própria tartaruga, de maior porte, que, claro, inexiste por
aqui. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; text-align: left;">
<span style="color: #242021; font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">Os rebojos piscosos do ribeirão Jambeiro – formado pelo vertedouro da
represa da usina –, que passa pela fazenda, eram também propícios à nossa
natação incipiente. A gente pulava da ponte num desses redemoinhos d'água, onde
a água quase não dava pé. Dávamos as nossas braçadas e pernadas, com o que logo
alcançávamos vau, pouco extenso que era o fojo do pequeno curso. Engraçado: há
pouco tempo estive no local com o irmão desses folguedos. O local, diferente, o
ribeirão, acanhado, quase rasoura ou varador só, a ponte não está no mesmo
lugar, foi arredada um tantinho pra baixo donde ficava, nem tem a altura de
antes, quando a água das cheias chegava quase a cobri-la e torná-la ponte
afogada; agora, parece de menor caudal. Ou seria porque, como ressabido, demuda
a dimensão do mundo entre a visão da criança e a do adulto? Porém, perto dali,
no início da cerca de arame farpado, varando espigão, na confrontação do pasto
do Borges com o da cozinha, como cógnitos esses pastios, continua de pé o
mourão de braúna, de ponta chanfrada, pra não juntar água de chuva. Braças de
rodo o cujo, já desbotado o negro da madeira, dando mostra das mazelas do tempo.
Fora fincado como mourão da então recém-confeccionada cerca de arame farpado,
de quatro fios, tesos que nem corda de violão – por certo, arte do seu Luis
Pires. Tão parrudo o madeiro, que nem careceu de estronca para firmá-lo chão
adentro, para não se mover com a torção do aramado. Serviria ainda, a partir
daí, para demarcar o tempo vindouro! A mando do papai, cravei-lhe a formão a
data, já bosqueja, de 19 de julho de 1963. O então quase-cunhado Otacílio
Marilac, vindo da Fazenda Marinheiro, onde tinha naco de terras, com destino à
cidade para noivar minha irmã (com quem se casaria em 21 de dezembro seguinte),
ficou escarranchado e fumando por meia hora ou mais à sela do cavalo ajaezado,
sobre a ponte, olhando ali perto o meu labor de entalhador <i>das dúzias </i>(expressão
da mamãe, para designar algo pouco valioso), para depois, concluída a datação
do grosso tronco, seguirmos em <i>conversê </i>a penates. Faz pois meio século –
<i>e lá vai pedra! </i>– o episódio.</span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 11pt;">[...]</span></div>
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
</w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156">
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style>
<![endif]--></div>
<div>
<br /></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-68965224341973381262020-05-02T00:00:00.000-03:002020-05-02T03:29:11.836-03:00Vai-se Nirlando Beirão, um expoente do jornalismo e da 'intelligentsia' brasileira<br />
<span style="font-family: "georgia";">Diz Sergio Lino, redator-chefe da revista CartaCapital — secundando, salvo engano, o próprio Mino Carta —, que ler os textos do jornalista e escritor mineiro Nirlando Beirão é "<a href="https://www.cartacapital.com.br/carta-capital/nirlando-beirao-amigo-generoso-que-escrevia-sinfonias/" target="_blank">como ouvir uma sinfonia</a>".<br /><br />Cessaram anteontem, num melancólico fim de abril de 2020, suas magistrais composições. O jornalismo e a <i>intelligentsia</i> brasileira perdem um de seus grandes expoentes, <span style="font-family: "georgia";">aos 71 anos de idade, vítima de doença degenerativa de que padecia já há algum tempo.<br /><br />Ao elegantíssimo maestro, minhas homenagens.</span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqYQ-8xOCBhpRqHDtma_l53Z9e4T8-h6lWzv_KBqkR_apIpQ-x-hwyTns1nmZodqQr1UKMjSF0C76TciYPT8OVjwdc2BrIURC7rKJORmg5cBr3DAfgUsLgFo583FpmoVXjW1qBhR6zB4c/s1600/nirlando-beirao.jpg.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1474" data-original-width="984" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqYQ-8xOCBhpRqHDtma_l53Z9e4T8-h6lWzv_KBqkR_apIpQ-x-hwyTns1nmZodqQr1UKMjSF0C76TciYPT8OVjwdc2BrIURC7rKJORmg5cBr3DAfgUsLgFo583FpmoVXjW1qBhR6zB4c/s320/nirlando-beirao.jpg.webp" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-small;">Nirlando Beirão, 1948-2020</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Em tempo:<br />Leia-se
aqui no Blog do Braga da Rocha memorável <a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2013/03/os-surtos-do-ministro-quotista.html" target="_blank">artigo</a> de Nirlando Beirão, originalmente publicado em 2013 no Portal R7 e depois
dali suprimido, sobre tema de significativa expressão na atualidade, à vista dos
sestros comuns ao tragicômico trio Jânio Quadros, Joaquim Barbosa e Jair Bolosonaro.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2013/03/os-surtos-do-ministro-quotista.html" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="148" data-original-width="400" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7gsG5kxkvf0arw1g0j_Lvnu5OJhs73fS9OhD3vTyElpH70q9i6XSjN5BNpw2sIYcUBGQu38_mmLuKM5tGaz8DYzwUmHX8xwE6NVPGFhV8EYBaxbcUZmoa4sCgglr_RhoIsor8XIImy6I/s320/beirao-artigo-barbosa.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /><br /><br /></span>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-64248548678283595912020-05-01T00:00:00.000-03:002020-05-02T00:41:57.563-03:00Trabalho<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4F6OapRaO5zJ7xo58NQZzt42_rJM9pKpZWVprZqGkKL2Ekyz4OEsSrDzr7HKoxMveiURauzCGgXDc5pFCfpBGyeuDVxROq8RrGT8wgtFYyxTcLVqfwIDcMrObCMH6Y_EaJG9CXKPU-o/s1600/operarios-tarsila.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4F6OapRaO5zJ7xo58NQZzt42_rJM9pKpZWVprZqGkKL2Ekyz4OEsSrDzr7HKoxMveiURauzCGgXDc5pFCfpBGyeuDVxROq8RrGT8wgtFYyxTcLVqfwIDcMrObCMH6Y_EaJG9CXKPU-o/s400/operarios-tarsila.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Tarsila do Amaral, <i>Operários</i> (1933)</div>
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-70311510773008756462020-04-30T00:00:00.000-03:002020-05-02T00:42:35.587-03:00Munch e a pandemia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ9UNyVr0H2ECvhAoKgx4a0XK79bEtDvMk49onUI2dg7ZSgrN1EmSdgWfI2BcxCEJUeDHGdLosyIY1PQbjCfGFt4LP-b9FHmZ0zNU6VzCKPh6ZEpDq4vsfs0uHHm4gWNPX9CNtYWcnRqI/s1600/Edvard_Munch_-_Self-Portrait_with_the_Spanish_Flu_%25281919%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ9UNyVr0H2ECvhAoKgx4a0XK79bEtDvMk49onUI2dg7ZSgrN1EmSdgWfI2BcxCEJUeDHGdLosyIY1PQbjCfGFt4LP-b9FHmZ0zNU6VzCKPh6ZEpDq4vsfs0uHHm4gWNPX9CNtYWcnRqI/s400/Edvard_Munch_-_Self-Portrait_with_the_Spanish_Flu_%25281919%2529.jpg" width="341" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Edvard Munch, <i>Auto-retrato com a Gripe Espanhola</i> (1919)<br />(<i>Selvportrett i spanskesyken</i>)</span></span></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-60772234898147941002020-04-27T00:00:00.000-03:002020-04-29T06:23:53.969-03:00A propósito da arte de produzir prefácios<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><a href="https://domtotal.com/artigo/4020/26/12/receita-de-prefacio-ou-orelha-de-livros/" target="_blank">Receita de prefácio ou orelha de livros</a>, <br />por </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Jorge Fernando dos Santos</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"o verdadeiro prefaciador ou orelhista deve ser de natureza
pusilânime, o tipo que morde e sopra ao mesmo tempo – barata kafkiana –,
sendo incapaz de reconhecer a própria incapacidade de dizer que o texto
alheio é uma obra-prima ou covarde o bastante para não afirmar que se
trata apenas de uma indigesta sopa de letrinhas sem o devido tempero
estético."</span></blockquote>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://domtotal.com/artigo/4020/26/12/receita-de-prefacio-ou-orelha-de-livros/" target="_blank"><img alt="https://domtotal.com/artigo/4020/26/12/receita-de-prefacio-ou-orelha-de-livros/" border="0" data-original-height="399" data-original-width="636" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuw5Wpa0KW-dvZ1L8hcNlWr16xX_W_rOOgQ7fN5bipsyQUqlAz3EmDwqnio-pF-VsKE6fW7vw1U3KKb1hkpt60YhyphenhyphenQbMAxhdnLafHNHkT9bAP9EkRLnVXbNcktCgqF4oBl1bki9KNfdJE/s320/pref%25C3%25A1cio.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-84406560980844428882020-04-17T00:00:00.000-03:002020-04-19T05:15:58.891-03:00Prefácio à recém-publicada obra 'Memórias & Reflexões', de J. Geraldo<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
</w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156">
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;"></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/memorias-e-reflexoes.html" target="_blank"><img alt="https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/memorias-e-reflexoes.html" border="0" data-original-height="250" data-original-width="634" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioEe_mD3Ql2_-CFOwFt1raVJdCcamworCgmjKvDgBso_KVbUalFuJO9JkoohgYTSsldTmgL_PhyphenhyphenyfJT0cge-dm4bUSwwPs2dFZuMJ8WJEhHDatBxad8J77_-9M9f_gqKl7SBPbPiDt2QA/s320/mem+rosto+crop.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;"></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">Recebi de meu caríssimo tio J. Geraldo — a quem, conforme cediço,
sempre prestei a devoção que se rende a um pai — a incumbência, tão honrosa
quanto árdua e desafiadora, de compor o prefácio desta substanciosa obra, com
que traz ele a lume suas <i>Memórias & Reflexões</i>, produzidas e recolhidas ao
longo dos mais de 70 anos de vida. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">Não poderia cultivar a pretensão de entabular, em breve e modesto
escrito como este, um autêntico diálogo com a vasta extensão e pluralidade de
lembranças e idéias contidas no livro, assentadas sobre um amplo, rico e não
raro erudito universo de interesses, que vão da experiência da vida interiorana
e rústica à ciência e à cosmologia, das tradições culinárias à filosofia, das
manifestações da linguagem à política, da sétima arte à poesia, do folclore
regional à onomástica e à toponímica, do conhecimento jurídico à teologia, da literatura
universal à história. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">De muitos desses interesses, aliás, ensinou-me o autor a
compartilhar, em meio a divagantes prosas e deleitáveis tertúlias que, desde ao
menos minha adolescência, de tempos em tempos costumamos ter, a varar a
madrugada — no intimista e acolhedor espaço da cozinha de sua casa ou no
instigante ambiente de sua valiosa biblioteca, que sempre freqüentei —, quase
invariavelmente regadas a um saboroso café ou a inspiradores beberes outros. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">Vejo consignar-se, dessarte, no longo e denso texto ora publicado
— </span></span><i><span class="fontstyle21">ad perpetuam memoriam</span></i><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">, pois conforme
preceitua o velho adágio: </span></span><i><span class="fontstyle21">scripta manent</span></i><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">! —, muito do
fértil e imensurável saber do autor, de que um naco pude haurir em longo
aprendizado, assim como profusas notas, referências e libações à gloriosa,
conquanto por vezes dura e penosa, trajetória pessoal, familiar e social de
muitos coetâneos seus e de tantos antepassados nossos em comum, cingidos todos
pelas relações de amizade ou por linhagem de estirpe. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">A mim, porém, cumpre e importa salientar, sobretudo e com preeminência,
para tento do leitor que por estas páginas decida se aventurar, o belo,
precioso e fecundo registro, que a obra congrega e nos convida a degustar, da
magnífica realidade da vida quotidiana em um peculiar rincão das Minas Gerais,
nomeadamente ao longo de meados do século XX, com seus personagens, seus modos,
seus códigos, seu linguajar, seus usos e costumes, suas tradições — uma realidade
escassamente ou nada conhecida pelas subseqüentes </span></span><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">gerações,
até porque a pouco e pouco dissipada ou mesmo já extinta com o advento do
complexo e multifário </span></span><span class="fontstyle21"><i>modus vivendi</i> </span><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">contemporâneo. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">Eis, pois, o tipo de obra que, embora perpasse com nitidez o gênero
autobiográfico, a ele não se confina — antes, está a representar, estreme de
qualquer dúvida, valioso acervo de elaborados registros, via recordações e
reminiscências várias, concernentes a um tempo e a um lugar </span></span><span class="fontstyle21"><i>da non perdersi</i> </span><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;">na memória coletiva do porvir —, e que
se destina a ocupar, em nossa biblioteca, aquele singular e nobre espaço no
qual se situam livros que não apenas desejaríamos ter escrito, em possuindo talento
e determinação bastantes para tanto, mas, sobretudo, cujas passagens e
histórias gostaríamos de ter o privilégio de haver testemunhado e vivido.</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #242021;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #242021;">Belo
Horizonte, janeiro de 2020</span><br />Renato Amaral Braga da Rocha</span> </span></span></span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-20.1555653 -44.2572166 -19.6777973 -43.611769599999995tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-25276428438564814472020-04-15T00:00:00.000-03:002020-04-29T05:24:36.330-03:00'Memórias & Reflexões', por José Geraldo Braga da Rocha<div class="" dir="auto">
<div class="ecm0bbzt hv4rvrfc ihqw7lf3 dati1w0a" data-ad-comet-preview="message" data-ad-preview="message" id="jsc_c_1k">
<div class="j83agx80 cbu4d94t ew0dbk1b irj2b8pg">
<div class="qzhwtbm6 knvmm38d">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></span><br />
<div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q">
<div dir="auto" style="text-align: start;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">É com grande satisfação que faço saber a familiares e amigos, e a quem mais interessar possa, que acabam de sair do prelo os primeiros exemplares da obra <i>Memórias & Reflexões</i>, de autoria de meu caríssimo tio, peçanhense de escol e magistrado José Geraldo Braga da Rocha — cujo prefácio tive a honra de escrever e cuja edição, do <i>design</i> à materialização do <i>corpus mechanicum</i>, foi cuidada com extraordinário esmero pela escritora, artista plástica e produtora cultural Dôra Borges.<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"> </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">Em
breve, pois, conforme já anunciado, haverá a obra de ser encontrada em algumas das mais
prestigiosas bibliotecas públicas e privadas de Santo Antônio do
Descoberto do Peçanha, das Minas Gerais e do País.<br /></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></span></span></span>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-size: small;"><a href="https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/prefacio-a-memorias-e-reflexoes.html" target="_blank">Prefácio</a> à obra, por<br />Renato Amaral Braga da Rocha</span></span></span></span></span></div>
<div dir="auto" style="text-align: start;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></span></span></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></span></span></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">
</span></span></span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">
</span></span>
<br />
<div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWpRDi04-ONe28yAdvDq08N6qlSvIf-bSkRzc4My_yArWDaVqIZkavlvQaHjCbp_M6tgDZwtdTWk8ol1Z_OdwOt2k4nOnHr7aZUdiPQasTFWaC6wio4WSYq_NQKWXU0UwYCaXBaZl-gs/s1600/obra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="887" data-original-width="1080" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWpRDi04-ONe28yAdvDq08N6qlSvIf-bSkRzc4My_yArWDaVqIZkavlvQaHjCbp_M6tgDZwtdTWk8ol1Z_OdwOt2k4nOnHr7aZUdiPQasTFWaC6wio4WSYq_NQKWXU0UwYCaXBaZl-gs/s320/obra.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">
</span></span></div>
</div>
</div>
</div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com3Peçanha - MG, 39700-000, Brasil-18.5383013 -42.5663847-19.0200473 -43.2118317 -18.0565553 -41.9209377tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-56867447407757676732020-04-07T00:00:00.003-03:002021-01-06T12:45:37.662-03:00Entrevista ao sítio eletrônico do grupo FCA<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
</w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156">
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style>
<![endif]--><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Publico, a seguir, íntegra da entrevista que concedi ao jornalista Leandro Álvares, a serviço do sítio eletrônico institucional do </span></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">fabricante dos veículos Jeep, o </span></span>grupo Fiat Chrysler Automobiles - FCA, nesta ocasião em que se celebram cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheSktYW3c_HSe8FvrZ41H6efmP20bKUTCQ4HjnB_gcEigfOWgsLIeCEtAPlEorPblrfAwvKJf638c58dHFZaLJyRk7voNzgsb-ImeTIOVD6gqWYjBW85qIgH8gy_vFdxWW2FzxB8mnYSY/s1600/jeep-renegade-trailhawk-bdr-cws.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheSktYW3c_HSe8FvrZ41H6efmP20bKUTCQ4HjnB_gcEigfOWgsLIeCEtAPlEorPblrfAwvKJf638c58dHFZaLJyRk7voNzgsb-ImeTIOVD6gqWYjBW85qIgH8gy_vFdxWW2FzxB8mnYSY/s400/jeep-renegade-trailhawk-bdr-cws.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><i>FCA: Como começou
sua história com o Jeep Renegade?</i> </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Sempre tive o
desejo de adquirir um veículo da marca Jeep. Posso dizer que cresci andando de Jeep.
Na família, em quatro gerações, desde o bisavô, passando pelo avô e pelo pai, além de tios e
primos, já havíamos sido proprietários de alguns dos clássicos Jeep Willys e
Jeep Ford, da série CJ, ao lado de outros modelos célebres na história da marca. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Em 2016, quando
perdi meu Ford EcoSport XLT em um acidente de trânsito, o Jeep Renegade acabara de ser
lançado no Brasil. Não demorei a chegar à conclusão de que o novo SUV compacto seria
o próximo veículo a me atender: versatilidade, alta tecnologia, <i>design</i> icônico, marca de tradição e prestígio,
produção nacional e custo razoável tanto de aquisição como de manutenção, entre
outros atributos. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Li publicações
da imprensa especializada, visitei concessionárias, conheci o veículo em detalhes
e fiz <i>test drive</i> nas versões com motor
bicombustível e a diesel. Acabei optando por um Jeep Renegade Longitude 4x2 flex,
modelo 2016, </span></span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">que me viria a proporcionar as primeiras boas experiências com
o carro.</span><i style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><i> </i></i></div><div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><i><i>FCA</i>: O que mais te
agrada no SUV?</i> </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">O Jeep Renegade,
especialmente em suas versões equipadas com tração 4x4 e motor turbodiesel — como o Trailhawk,
modelo 2018, que hoje possuo —, parece-me ser o veículo, em sua faixa de
mercado, que melhor conjuga o perfil de uso urbano com a aptidão <i>off-road</i>. E isso já seria o suficiente
para justificar plenamente minha opção pelo carro. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Além disso, o
Renegade traz consigo o prestígio histórico da marca Jeep, um <i>design</i> retrô único e personalíssimo,
acabamento esmerado e muita tecnologia embarcada, além de, no caso dos 4x4 diesel,
sistema de câmbio e tração altamente avançado e motor com considerável potência e </span></span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">excelente</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">curva
de torque.</span><i style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </i></div><div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><i>FCA: Alguma
história marcante com o seu Renegade? Uma viagem, por exemplo…</i> </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Assim que comprei
meu primeiro Jeep Renegade, na versão Longitude 4x2 flex, passei a fazer pequenas
incursões em ambientes fora-de-estrada, organizadas pela própria Jeep, por suas
concessionárias ou por grupos independentes de praticantes do <i>off-road</i>. O costume se intensificou com
a aquisição do Trailhawk 4x4 diesel, que me permitiu buscar aventuras de maior
grau de complexidade. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Certa feita, ao
realizar um percurso de considerável dificuldade, acompanhado de um instrutor com
larga experiência e profundo conhecimento do Renegade, comentei com ele que
havia acabado de passar com surpreendente desenvoltura por um obstáculo que
veículos mais robustos à minha frente, como Troller T4 e até mesmo um antigo Jeep
Wrangler, mostraram certa dificuldade para transpor. A resposta dele foi memorável,
seja pelo bom humor, seja por traduzir com perfeição a inteligência dos
sistemas eletrônicos à disposição no Jeep Renegade para a superação desses
obstáculos no <i>off-road</i>: “Não sei se foi
você mesmo que passou por aquela vala... Ou se foi o Renegade que passou por
ela pra você!”<i> </i></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><i>FCA: Você já está
no segundo. Mas teria outro Renegade?</i> </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Minha
experiência inicial com o Jeep Renegade foi tão boa que optei por outro
Renegade na ocasião da troca — de um Longitude 4x2 flex, modelo 2016, </span></span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">na cor Vermelho Colorado,</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">para um
Trailhawk 4x4 diesel, modelo 2018, na cor Branco Polar —, que costumo fazer aproximadamente a cada 3
anos. E, satisfeito que me encontro com o carro, na próxima troca seguirei
considerando o Renegade como opção preferencial. </span></div><div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Só espero que,
até então, a Jeep já tenha decidido incorporar no Renegade recursos de
tecnologia presentes, por exemplo, no Compass — tais como alerta de ponto cego,
frenagem automática de emergência, piloto automático adaptativo etc. —, além de
restaurar itens injustificadamente eliminados, como tomada de 12v traseira,
rebatimento elétrico dos retrovisores e suspensão diferenciada para a versão
Trailhawk, entre outros. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Apenas em caso
de não haver a necessária evolução tecnológica no Jeep Renegade eu passaria a
considerar outros modelos ou marcas, por ocasião da troca do meu atual veículo.<i> </i></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><i>FCA: Na sua
opinião, o que faz o Renegade se destacar entre os outros SUV?</i> </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Sou da opinião
de que o Jeep Renegade, especialmente em suas versões 4x4 diesel, na prática
não tem concorrentes no mercado brasileiro. Um SUV compacto, com motor diesel
de 170cv e cerca de 35kgfm de torque e ainda câmbio seqüencial de 9 marchas,
conjugados com toda a tradição e a expertise <i>off-road</i> da marca Jeep, praticamente inexiste nessa faixa de
mercado. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">Quanto ao
Renegade nas versões 4x2 flex, posicionado em patamar no qual a concorrência é mais
acirrada, penso que diferenciais como o <i>design</i>
inconfundível, o acabamento primoroso e o bom nível de tecnologia embarcada — itens
como freio de estacionamento elétrico, freio a disco nas quatro rodas e
suspensão <i>multilink</i> traseira, além de
recursos como controle de estabilidade e controle de tração de concepção avançada
— constituem diferenciais inequívocos em relação às outras opções de SUV
compacto 4x2 existentes no mercado.</span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-45823389971936535612020-04-05T00:00:00.000-03:002020-04-19T06:37:41.152-03:00Cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id" dir="auto">Compartilho, <i>infra</i>, atalho para <a href="https://bit.ly/2VCNZ6s" target="_blank">artigo</a> </span><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id" dir="auto"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id" dir="auto">de autoria do jornalista
Leandro Álvares, </span>publicado no <a href="https://www.fcagroup.com/stories/latam/pt-BR/Pages/default.aspx" target="_blank">sítio eletrônico do grupo Fiat Chrysler Automobiles - FCA</a>, em alusão ao marco de cinco anos do lançamento do Jeep
Renegade no Brasil. <br /><br />Na condição de entusiasta da tradicional marca e proprietário, atualmente, de um Jeep Renegade Trailhawk, turbodiesel </span></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id" dir="auto"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 ew0dbk1b jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id" dir="auto">4x4</span></span>, tive a satisfação de poder contribuir para a
elaboração da matéria.</span></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://bit.ly/2VCNZ6s" imageanchor="1" target="_blank"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1341" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinUZ5YtkI3wMEcYNO36Ul9muTJnOu3HnZOWF22wWtTOPa60vpzf-K0T5DrU2_THWXXrAa-bsIcgAGCQyHW417GSkrN4aXhJJ3cCmQkVI-TQ1jWra1u01Gz7wxckZP-QFEHCWeHL3epTHs/s400/fca-latam-renegade-5anos.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-46706870828548359962019-10-15T00:00:00.002-03:002023-10-16T02:33:42.608-03:0015 de Outubro: Mais um dia como outro qualquer<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Quando, há décadas, tive despertado o interesse pela vida acadêmica, sob a inspiração de meu querido mestre João Baptista Villela, acreditava poder chegar a ver, no horizonte de tempo de minha vida profissional, uma substancial alteração do desolador estado de coisas que já então se configurava na universidade brasileira.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Desde então, entrementes — embora se deva reconhecer a existência de avanços pontuais, sobretudo ao longo da primeira década do séc. XXI —, pouca coisa mudou. A atenção à educação em geral, e à universidade em particular, continua viva na retórica, mas ausente das ações prioritárias de governo, seja qual for o governo, nas diferentes esferas da Federação, até porque jamais representou um efetivo reclamo da sociedade.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As condições de trabalho e a remuneração dos professores seguem precárias e mesmo vexatórias, sobretudo se comparadas às de inúmeras carreiras públicas que requerem, consideravelmente, menor qualificação e menos acentuada dedicação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A posição e o papel institucional da universidade resultam cada vez mais aviltados, por todos os meios, nomeadamente os seguidos e fatais atentados cometidos contra a autonomia constitucionalmente prevista.<br /><br />O País </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">—</span> leia-se: a sociedade brasileira </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">—</span> parece</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">decididamente,</span></span> não se importar</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span>com a educação, de modo geral, muito menos com uma educação superior de excelência, nem se dar conta dos inequívocos benefícios sociais dela decorrentes.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Depois de ter lecionado em algumas das mais prestigiadas universidades públicas brasileiras — e de ter também experimentado, <i>pari passu</i>, as agruras de funcionar como agente de produção no vergonhoso sistema privado de ensino superior que erigimos —, sem embargo de ter ainda atuado em instâncias superiores do Ministério da Educação, curvei-me à triste limitação de perspectivas profissionais do trabalho acadêmico e venho, a pouco e pouco, renunciando à atividade docente.<br /><br />Em mais este Dia dos Professores, pois, ocorre-me nada a comemorar ou pôr em relevo, salvo, talvez, a singular conjugação de fé e realismo que se pode extrair de uma tão candente quanto contundente manifestação como a que transcrevo a seguir, feita há certo tempo por um dileto colega que acabara de assumir o cargo de professor na universidade pública:<br />
<br /> </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">"Ontem fui tomar posse como Professor Adjunto da UFMG. Após uma hora de espera em uma sala escaldante (a sensação térmica era certamente de 40 graus ou mais), assinei dois papeis e, assim, quase sem me dar conta (provavelmente por causa do calor), tinha sido investido em um dos cargos mais importantes da nação. Meus amigos juízes, promotores e procuradores teriam ficado decepcionadíssimos com a simplicidade do ato, com a ausência de discursos de exortação à carreira e congratulações pelo esforço memorável que os conduzira até ali. De minha parte, nenhum espanto. Esse é um país que menospreza os seus educadores e eu já o sabia. E não estou aqui a lamentar. O caminho que me trouxe até aqui é um caminho de reflexões e convicções muito bem sedimentadas, bem como de uma profunda consciência do meu papel e de toda a adversidade em que terei que desempenhá-lo. Desde ontem, eu sou servidor público e servirei minha nação com orgulho e empenho, mesmo que ela não se orgulhe e não se empenhe por mim."</span> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-small;">[o autor da manifestação é doutor em Direito, com larga produção acadêmica e experiência internacional; aqui omito sua identificação apenas por não lhe ter solicitado expressa permissão para transcrição do texto, divulgado que foi em limitado círculo de rede social]</span></span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">[publicado originalmente aos 15 de outubro de 2013]</span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_zVtUVqvmGAWoM2Lid8E7awjIzO2P8xA3AgsmbtGCp6Zd5owrhlNJj9V2BnZMA7Grqtl2Ua2gJMeTB7GG27s5-mPJHMdYPQQ2KwkUmVarEv9JDp5J0cH1hCaCq6fTpela6rdbQEROchU/s1600/dia+do+professor.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_zVtUVqvmGAWoM2Lid8E7awjIzO2P8xA3AgsmbtGCp6Zd5owrhlNJj9V2BnZMA7Grqtl2Ua2gJMeTB7GG27s5-mPJHMdYPQQ2KwkUmVarEv9JDp5J0cH1hCaCq6fTpela6rdbQEROchU/s320/dia+do+professor.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-43613849342685223322019-08-24T00:00:00.000-03:002019-08-24T11:09:59.744-03:00Tempus fugit, mors venit<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiigssppaUaYM7MUngLpDsrHcJWubjtzskP0lVMTppc6cxVJKXUcncEu7vGPLwRfXNSVEhsY56bkWMBCTbL9_2SdSFBBvDqyXdzZ1Bs4kBllrj2nGnSL9d9EMo6Qj6268bTa3uR07h46rc/s1600/homini-hora-aeternitas-deo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="648" data-original-width="868" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiigssppaUaYM7MUngLpDsrHcJWubjtzskP0lVMTppc6cxVJKXUcncEu7vGPLwRfXNSVEhsY56bkWMBCTbL9_2SdSFBBvDqyXdzZ1Bs4kBllrj2nGnSL9d9EMo6Qj6268bTa3uR07h46rc/s320/homini-hora-aeternitas-deo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-81864354955824389732019-08-23T12:00:00.000-03:002019-08-24T11:05:10.392-03:00"Nossa bandeira jamais será vermelha!" [ii]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRfLIdyDWpASURKKkSMRX-dekH_Fvaeic3cU2IeW0CBj17DVZqoj_CcBLjH2UorNJvVcz4RXP5b_5JvA5IvXWBQdU3Z3h788HCEgB1_enYvV6t10VqRmreVXkyZ_IR2zHmm4LeaUPjgeU/s1600/bandeira-chamas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="706" data-original-width="960" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRfLIdyDWpASURKKkSMRX-dekH_Fvaeic3cU2IeW0CBj17DVZqoj_CcBLjH2UorNJvVcz4RXP5b_5JvA5IvXWBQdU3Z3h788HCEgB1_enYvV6t10VqRmreVXkyZ_IR2zHmm4LeaUPjgeU/s320/bandeira-chamas.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-71416618341669544732019-01-02T09:00:00.000-02:002019-08-24T11:04:52.140-03:00"Nossa bandeira jamais será vermelha!" [i]<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInBMiVNyHbJ2eT1C0cP6SPcTwO1uWBXbcazWNk1FklgX4ROdN77PSlIru6tWv0oCKWzTB9emw40P7tVKscxzoaPzNDgOfn9uWWolEl6XBN1X8qrecNwZT9RZkiVjtVC1zlu3HhXtdesc/s1600/bandeira-laranja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="800" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInBMiVNyHbJ2eT1C0cP6SPcTwO1uWBXbcazWNk1FklgX4ROdN77PSlIru6tWv0oCKWzTB9emw40P7tVKscxzoaPzNDgOfn9uWWolEl6XBN1X8qrecNwZT9RZkiVjtVC1zlu3HhXtdesc/s320/bandeira-laranja.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8733343312534598811.post-13115682293201459002019-01-01T06:00:00.000-02:002019-01-11T21:06:07.982-02:00'Ano Novo'<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdA8RTBgsjN8rPBklYmjttSRXIy3Ee30LfPZcxgul_Zihtp03Hl-15T_zsNAI4IiOl_4i9aXmStptoyCFMcLmJNgugoOvAzReTw-w8tX_1hyphenhyphenhriA0n2xpFtgsXJErvN8gOG0rsimPGA_4/s1600/ano-novo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="840" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdA8RTBgsjN8rPBklYmjttSRXIy3Ee30LfPZcxgul_Zihtp03Hl-15T_zsNAI4IiOl_4i9aXmStptoyCFMcLmJNgugoOvAzReTw-w8tX_1hyphenhyphenhriA0n2xpFtgsXJErvN8gOG0rsimPGA_4/s320/ano-novo.jpg" width="228" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Braga da Rochahttp://www.blogger.com/profile/00884876930811995701noreply@blogger.com0