Outrora um legítmo representante da alta cozinha mineira, o Xapuri, nos últimos anos, expandiu-se de tal forma que pôs a perder toda a aura de encanto e sofisticação que no passado costumava oferecer aos clientes.
Hoje não passa de um estabelecimento cujo atendimento é do tipo padronizado, em massa, contando talvez com algumas centenas de lugares, e cozinha que mais lembra a de um fast food que a de um bistrot.
Isso se reflete, naturalmente, na qualidade dos pratos e da experiência, de modo geral, que se tem ao freqüentar a casa, convertida em não mais que um restaurante vulgar, a que casais não muito exigentes comparecem para almoçar aos domingos, arrastando consigo seus ruidosos rebentos.
E os preços? Ah, os preços - consideravelmente mais elevados que os de estabelecimentos congêneres - não mudaram nadinha!
[texto revisto]
Espaço de diversificado conteúdo de natureza jurídica, política, acadêmica, filosófica, ética, literária e artística, entre outros assuntos tão variados como gastronomia, gestão pública e defesa do consumidor. Seguimento do congênere, ora inativo, publicado até 2010 no portal UOL.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Xapuri: De ponto alto da cozinha mineira a reles 'fast food' domingueiro
2 comentários:
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Concordo.Fast food mineiro com preço de restaurante estrelado. O Frango ao Molho Pardo do Maria das Tranças dá de mil!
ResponderExcluirAdriana, sequer gosto do Maria das Tranças. Mas reconheço que me parece mais autêntico que o Xapuri, ao menos nestes últimos tempos, além de cobrar preços consideravelmente mais honestos.
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