quinta-feira, 30 de abril de 2020

segunda-feira, 27 de abril de 2020

A propósito da arte de produzir prefácios

Receita de prefácio ou orelha de livros
por
Jorge Fernando dos Santos

"o verdadeiro prefaciador ou orelhista deve ser de natureza pusilânime, o tipo que morde e sopra ao mesmo tempo – barata kafkiana –, sendo incapaz de reconhecer a própria incapacidade de dizer que o texto alheio é uma obra-prima ou covarde o bastante para não afirmar que se trata apenas de uma indigesta sopa de letrinhas sem o devido tempero estético."


https://domtotal.com/artigo/4020/26/12/receita-de-prefacio-ou-orelha-de-livros/





sexta-feira, 17 de abril de 2020

Prefácio à recém-publicada obra 'Memórias & Reflexões', de J. Geraldo



https://bragadarocha.blogspot.com/2020/04/memorias-e-reflexoes.html


Recebi de meu caríssimo tio J. Geraldo — a quem, conforme cediço, sempre prestei a devoção que se rende a um pai — a incumbência, tão honrosa quanto árdua e desafiadora, de compor o prefácio desta substanciosa obra, com que traz ele a lume suas Memórias & Reflexões, produzidas e recolhidas ao longo dos mais de 70 anos de vida. 

Não poderia cultivar a pretensão de entabular, em breve e modesto escrito como este, um autêntico diálogo com a vasta extensão e pluralidade de lembranças e idéias contidas no livro, assentadas sobre um amplo, rico e não raro erudito universo de interesses, que vão da experiência da vida interiorana e rústica à ciência e à cosmologia, das tradições culinárias à filosofia, das manifestações da linguagem à política, da sétima arte à poesia, do folclore regional à onomástica e à toponímica, do conhecimento jurídico à teologia, da literatura universal à história. 

De muitos desses interesses, aliás, ensinou-me o autor a compartilhar, em meio a divagantes prosas e deleitáveis tertúlias que, desde ao menos minha adolescência, de tempos em tempos costumamos ter, a varar a madrugada — no intimista e acolhedor espaço da cozinha de sua casa ou no instigante ambiente de sua valiosa biblioteca, que sempre freqüentei —, quase invariavelmente regadas a um saboroso café ou a inspiradores beberes outros. 

Vejo consignar-se, dessarte, no longo e denso texto ora publicado — ad perpetuam memoriam, pois conforme preceitua o velho adágio: scripta manent! —, muito do fértil e imensurável saber do autor, de que um naco pude haurir em longo aprendizado, assim como profusas notas, referências e libações à gloriosa, conquanto por vezes dura e penosa, trajetória pessoal, familiar e social de muitos coetâneos seus e de tantos antepassados nossos em comum, cingidos todos pelas relações de amizade ou por linhagem de estirpe. 

A mim, porém, cumpre e importa salientar, sobretudo e com preeminência, para tento do leitor que por estas páginas decida se aventurar, o belo, precioso e fecundo registro, que a obra congrega e nos convida a degustar, da magnífica realidade da vida quotidiana em um peculiar rincão das Minas Gerais, nomeadamente ao longo de meados do século XX, com seus personagens, seus modos, seus códigos, seu linguajar, seus usos e costumes, suas tradições — uma realidade escassamente ou nada conhecida pelas subseqüentes gerações, até porque a pouco e pouco dissipada ou mesmo já extinta com o advento do complexo e multifário modus vivendi contemporâneo. 

Eis, pois, o tipo de obra que, embora perpasse com nitidez o gênero autobiográfico, a ele não se confina — antes, está a representar, estreme de qualquer dúvida, valioso acervo de elaborados registros, via recordações e reminiscências várias, concernentes a um tempo e a um lugar da non perdersi na memória coletiva do porvir —, e que se destina a ocupar, em nossa biblioteca, aquele singular e nobre espaço no qual se situam livros que não apenas desejaríamos ter escrito, em possuindo talento e determinação bastantes para tanto, mas, sobretudo, cujas passagens e histórias gostaríamos de ter o privilégio de haver testemunhado e vivido.

Belo Horizonte, janeiro de 2020
Renato Amaral Braga da Rocha



quarta-feira, 15 de abril de 2020

'Memórias & Reflexões', por José Geraldo Braga da Rocha


É com grande satisfação que faço saber a familiares e amigos, e a quem mais interessar possa, que acabam de sair do prelo os primeiros exemplares da obra Memórias & Reflexões, de autoria de meu caríssimo tio, peçanhense de escol e magistrado José Geraldo Braga da Rocha — cujo prefácio tive a honra de escrever e cuja edição, do design à materialização do corpus mechanicum, foi cuidada com extraordinário esmero pela escritora, artista plástica e produtora cultural Dôra Borges. 

Em breve, pois, conforme já anunciado, haverá a obra de ser encontrada em algumas das mais prestigiosas bibliotecas públicas e privadas de Santo Antônio do Descoberto do Peçanha, das Minas Gerais e do País.


Prefácio à obra, por
Renato Amaral Braga da Rocha





terça-feira, 7 de abril de 2020

Entrevista ao sítio eletrônico do grupo FCA


Publico, a seguir, íntegra da entrevista que concedi ao jornalista Leandro Álvares, a serviço do sítio eletrônico institucional do fabricante dos veículos Jeep, o grupo Fiat Chrysler Automobiles - FCA, nesta ocasião em que se celebram cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil. 




FCA: Como começou sua história com o Jeep Renegade? 

Sempre tive o desejo de adquirir um veículo da marca Jeep. Posso dizer que cresci andando de Jeep. Na família, em quatro gerações, desde o bisavô, passando pelo avô e pelo pai, além de tios e primos, já havíamos sido proprietários de alguns dos clássicos Jeep Willys e Jeep Ford, da série CJ, ao lado de outros modelos célebres na história da marca. 

Em 2016, quando perdi meu Ford EcoSport XLT 2.0 AT em um acidente de trânsito, o Jeep Renegade acabara de ser lançado no Brasil. Não demorei a chegar à conclusão de que o novo SUV compacto seria o próximo veículo a me atender: versatilidade, alta tecnologia, design icônico, marca de tradição e prestígio, produção nacional e custo razoável tanto de aquisição como de manutenção, entre outros atributos. 

Li publicações da imprensa especializada, visitei concessionárias, conheci o veículo em detalhes e fiz test drive nas versões com motor bicombustível e a diesel. Acabei optando por um Jeep Renegade Longitude 1.8 flex AT6 4x2, modelo 2016, que me viria a proporcionar as primeiras boas experiências com o carro. 


FCA: O que mais te agrada no SUV? 

O Jeep Renegade, especialmente em suas versões equipadas com tração integral — como o Trailhawk 2.0 turbodiesel AT9 4x4, modelo 2018, que hoje possuo —, parece-me ser o veículo, em sua faixa de mercado, que melhor conjuga o perfil de uso urbano com a aptidão off-road. E isso já seria o suficiente para justificar plenamente minha opção pelo carro. 

Além disso, o Renegade traz consigo o prestígio histórico da marca Jeep, um design retrô único e personalíssimo, acabamento esmerado e muita tecnologia embarcada, além de, no caso dos 4x4 turbodiesel, sistema de câmbio e tração altamente avançado e motor com considerável potência e excelente curva de torque. 


FCA: Alguma história marcante com o seu Renegade? Uma viagem, por exemplo… 

Assim que comprei meu primeiro Jeep Renegade, na versão Longitude 4x2 flex, passei a fazer pequenas incursões em ambientes fora-de-estrada, organizadas pela própria Jeep, por suas concessionárias ou por grupos independentes de praticantes do off-road. O costume se intensificou com a aquisição do Trailhawk 4x4 turbodiesel, que me permitiu buscar aventuras de maior grau de complexidade. 

Certa feita, ao realizar um percurso de considerável dificuldade, acompanhado de um instrutor com larga experiência e profundo conhecimento do Renegade — no caso, o conhecido Clecio William, diretor da CWS Eventos Automobilísticos, em Brumadinho, MG  comentei com ele que havia acabado de passar com surpreendente desenvoltura por um obstáculo que veículos mais robustos à minha frente, como o Troller T4 e até mesmo um antigo Jeep Wrangler, mostraram certa dificuldade para transpor. A resposta dele foi memorável, seja pelo bom humor, seja por traduzir com perfeição a inteligência dos sistemas eletrônicos à disposição no Jeep Renegade para a superação desses obstáculos no off-road: “Não sei se foi mesmo você que passou por aquela vala... Ou se foi o Renegade que passou por ela pra você!” 


FCA: Você já está no segundo. Mas teria outro Renegade? 

Minha experiência inicial com o Jeep Renegade foi tão boa que optei por outro Renegade na ocasião da troca — como disse, de um Longitude 4x2 flex, modelo 2016, na cor Vermelho Colorado, para um Trailhawk 4x4 turbodiesel, modelo 2018, na cor Branco Polar —, que costumo fazer aproximadamente a cada 3 anos. E, satisfeito que me encontro com o carro, na próxima troca seguirei considerando o Renegade como opção preferencial. 

Só espero que, até então, a Jeep já tenha decidido incorporar no Renegade recursos de tecnologia presentes, por exemplo, no Compass — tais como alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, piloto automático adaptativo etc. —, além de restaurar itens injustificadamente eliminados, como tomada de 12v traseira, rebatimento elétrico dos retrovisores e suspensão diferenciada para a versão Trailhawk, entre outros. 

Apenas em caso de não haver a necessária evolução tecnológica no Jeep Renegade eu passaria a considerar outros modelos ou marcas, por ocasião da troca do meu atual veículo. 


FCA: Na sua opinião, o que faz o Renegade se destacar entre os outros SUV? 

Sou da opinião de que o Jeep Renegade, especialmente em suas versões 4x4 turbodiesel, na prática não tem concorrentes no mercado brasileiro. Um SUV compacto, com motor diesel de 170cv e cerca de 35kgfm de torque e ainda câmbio seqüencial de 9 marchas, conjugados com toda a tradição e a expertise off-road da marca Jeep, praticamente inexiste nessa faixa de mercado. 

Quanto ao Renegade nas versões 4x2 flex, posicionado em patamar no qual a concorrência é mais acirrada, penso que diferenciais como o design inconfundível, o acabamento primoroso e o bom nível de tecnologia embarcada — itens como freio de estacionamento elétrico, freio a disco nas quatro rodas e suspensão multilink traseira, além de recursos como controle de estabilidade e controle de tração de concepção avançada — constituem diferenciais inequívocos em relação às outras opções de SUV compacto 4x2 existentes no mercado.



domingo, 5 de abril de 2020

Cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil


Compartilho, infra, atalho para artigo de autoria do jornalista Leandro Álvares, publicado no sítio eletrônico do grupo Fiat Chrysler Automobiles - FCA, em alusão ao marco de cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil.

Na condição de entusiasta da tradicional marca e proprietário, atualmente, de um Jeep Renegade Trailhawk, turbodiesel
4x4, tive a satisfação de poder contribuir para a elaboração da matéria.