Dane-se o Islã. Às favas Maomé. Antes perecer no exercício da liberdade que viver submetido a fanáticos religiosos e seus valores medievais.
— Braga da Rocha (@bragadarocha) September 20, 2012
Os radicais islâmicos seguem no firme proposito de fazer curvar-se diante de si o Ocidente, desta feita pela via dos constrangimentos que procuram opor à liberdade de convicção e de expressão do pensamento mundo afora.
Consigne-se inicialmente que, conquanto revestida da aparência de elementar reivindicação de respeito a uma religião, a causa — tal como posta pelos intolerantes e sectários defensores da fé islâmica — nada tem de justa ou santa. Antes, é autoritária e aberrante, tanto no que concerne aos pressupostos como às preconizadas conseqüências .
Não se tem notícia, aliás, no mundo contemporâneo, de quaisquer segmentos relevantes de cristãos, budistas e hinduístas, ou mesmo israelitas — exceção feita ao terrorismo de Estado há muito praticado por Israel —, que vivam a vociferar ameaças de derramamento de sangue inocente a cada escrito ou imagem que surja contra suas respectivas convicções religiosas.
Ao arrogar-se o papel de censores ideológicos da humanidade, os próceres do fundamentalismo religioso e seus incontáveis asseclas — todos tanto essencialmente etnocentristas quanto irrenunciavelmente armados de velhas adagas e letais explosivos — buscam reconduzir a humanidade a trevas equivalentes àquelas experimentadas durante o medievo, nas quais ainda vivem em pleno século XXI, e fazem por merecer, para além do deboche e do repúdio, a mais decidida e enérgica reação do mundo civilizado.
Diversas democracias ocidentais, porém, lamentavelmente sinalizam no sentido de aceitar a chantagem — como ensaiam fazer os governos da Alemanha, da França e, não tarda, dos Estados Unidos da América —, instaurando uma sutil e velada censura em nome da garantia da ordem pública, entendida como segurança intra mura.
Esses governos parecem ignorar que a genuína defesa da liberdade, isto sim — muito mais que a sustentação de interesses geopolíticos e econômicos, não raro traduzidos na simples apropriação de poços de petróleo no Oriente Médio —, constitui motivo bastante para, no limite, mas muito diferentemente do que se tem feito, instaurar-se até mesmo o conflito armado, em largas proporções, com vistas à completa aniquilação daquelas hostes do obscurantismo.
Seja como for, dane-se o Islã e às favas Maomé, segundo a perspectiva desses extremistas. "Que se choquem aqueles que quiserem ser chocados", conforme escreve em editorial o semanário satírico francês Charlie Hebdo. Antes perecer no exercício da própria liberdade que vivermos todos como reféns submetidos a criminosos fanáticos e seus valores medievais.
Assalamu áleicum (A Paz seja convosco)
ResponderExcluirO Sufismo. A Tradição Esotérica, mística e interna do Islam... É a única tradição que pode persuadir o fanatismo islâmico.
Sou presidente da Organização Estrada da Harmonia.
www.estradadaharmonia.blogspot.com