Nesta véspera de segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, reafirmo o que manifestei por ocasião da primeira rodada do sufrágio, no sentido de cerrar fileiras da frente ampla contra o autoritarismo e o obscurantismo, representada, circunstancialmente, pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reúne, em expressiva coligação, nada menos que 10 partidos políticos e incontáveis apoios nos mais esclarecidos segmentos — à esquerda, ao centro e à direita — dos meios político, econômico, cultural e acadêmico nacionais.
Anoto ainda, por oportuno: Em especial de quem tem formação jurídica, nomeadamente aquela haurida em universidade pública, espera-se que adote, neste crucial momento da vida nacional, postura de mínimo compromisso com o Estado de Direito e com a própria alma mater, não apenas como ato de rejeição ao autoritarismo e ao obscurantismo, mas também, inevitavelmente, como inequívoca demonstração de integridade de caráter.
Tenho dito.
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