terça-feira, 7 de abril de 2020

Entrevista ao sítio eletrônico do grupo FCA


Publico, a seguir, íntegra da entrevista que concedi ao jornalista Leandro Álvares, a serviço do sítio eletrônico institucional do fabricante dos veículos Jeep, o grupo Fiat Chrysler Automobiles - FCA, nesta ocasião em que se celebram cinco anos do lançamento do Jeep Renegade no Brasil. 




FCA: Como começou sua história com o Jeep Renegade? 

Sempre tive o desejo de adquirir um veículo da marca Jeep. Posso dizer que cresci andando de Jeep. Na família, em quatro gerações, desde o bisavô, passando pelo avô e pelo pai, além de tios e primos, já havíamos sido proprietários de alguns dos clássicos Jeep Willys e Jeep Ford, da série CJ, ao lado de outros modelos célebres na história da marca. 

Em 2016, quando perdi meu Ford EcoSport XLT 2.0 AT em um acidente de trânsito, o Jeep Renegade acabara de ser lançado no Brasil. Não demorei a chegar à conclusão de que o novo SUV compacto seria o próximo veículo a me atender: versatilidade, alta tecnologia, design icônico, marca de tradição e prestígio, produção nacional e custo razoável tanto de aquisição como de manutenção, entre outros atributos. 

Li publicações da imprensa especializada, visitei concessionárias, conheci o veículo em detalhes e fiz test drive nas versões com motor bicombustível e a diesel. Acabei optando por um Jeep Renegade Longitude 1.8 flex AT6 4x2, modelo 2016, que me viria a proporcionar as primeiras boas experiências com o carro. 


FCA: O que mais te agrada no SUV? 

O Jeep Renegade, especialmente em suas versões equipadas com tração integral — como o Trailhawk 2.0 turbodiesel AT9 4x4, modelo 2018, que hoje possuo —, parece-me ser o veículo, em sua faixa de mercado, que melhor conjuga o perfil de uso urbano com a aptidão off-road. E isso já seria o suficiente para justificar plenamente minha opção pelo carro. 

Além disso, o Renegade traz consigo o prestígio histórico da marca Jeep, um design retrô único e personalíssimo, acabamento esmerado e muita tecnologia embarcada, além de, no caso dos 4x4 turbodiesel, sistema de câmbio e tração altamente avançado e motor com considerável potência e excelente curva de torque. 


FCA: Alguma história marcante com o seu Renegade? Uma viagem, por exemplo… 

Assim que comprei meu primeiro Jeep Renegade, na versão Longitude 4x2 flex, passei a fazer pequenas incursões em ambientes fora-de-estrada, organizadas pela própria Jeep, por suas concessionárias ou por grupos independentes de praticantes do off-road. O costume se intensificou com a aquisição do Trailhawk 4x4 turbodiesel, que me permitiu buscar aventuras de maior grau de complexidade. 

Certa feita, ao realizar um percurso de considerável dificuldade, acompanhado de um instrutor com larga experiência e profundo conhecimento do Renegade — no caso, o conhecido Clecio William, diretor da CWS Eventos Automobilísticos, em Brumadinho, MG  comentei com ele que havia acabado de passar com surpreendente desenvoltura por um obstáculo que veículos mais robustos à minha frente, como o Troller T4 e até mesmo um antigo Jeep Wrangler, mostraram certa dificuldade para transpor. A resposta dele foi memorável, seja pelo bom humor, seja por traduzir com perfeição a inteligência dos sistemas eletrônicos à disposição no Jeep Renegade para a superação desses obstáculos no off-road: “Não sei se foi mesmo você que passou por aquela vala... Ou se foi o Renegade que passou por ela pra você!” 


FCA: Você já está no segundo. Mas teria outro Renegade? 

Minha experiência inicial com o Jeep Renegade foi tão boa que optei por outro Renegade na ocasião da troca — como disse, de um Longitude 4x2 flex, modelo 2016, na cor Vermelho Colorado, para um Trailhawk 4x4 turbodiesel, modelo 2018, na cor Branco Polar —, que costumo fazer aproximadamente a cada 3 anos. E, satisfeito que me encontro com o carro, na próxima troca seguirei considerando o Renegade como opção preferencial. 

Só espero que, até então, a Jeep já tenha decidido incorporar no Renegade recursos de tecnologia presentes, por exemplo, no Compass — tais como alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, piloto automático adaptativo etc. —, além de restaurar itens injustificadamente eliminados, como tomada de 12v traseira, rebatimento elétrico dos retrovisores e suspensão diferenciada para a versão Trailhawk, entre outros. 

Apenas em caso de não haver a necessária evolução tecnológica no Jeep Renegade eu passaria a considerar outros modelos ou marcas, por ocasião da troca do meu atual veículo. 


FCA: Na sua opinião, o que faz o Renegade se destacar entre os outros SUV? 

Sou da opinião de que o Jeep Renegade, especialmente em suas versões 4x4 turbodiesel, na prática não tem concorrentes no mercado brasileiro. Um SUV compacto, com motor diesel de 170cv e cerca de 35kgfm de torque e ainda câmbio seqüencial de 9 marchas, conjugados com toda a tradição e a expertise off-road da marca Jeep, praticamente inexiste nessa faixa de mercado. 

Quanto ao Renegade nas versões 4x2 flex, posicionado em patamar no qual a concorrência é mais acirrada, penso que diferenciais como o design inconfundível, o acabamento primoroso e o bom nível de tecnologia embarcada — itens como freio de estacionamento elétrico, freio a disco nas quatro rodas e suspensão multilink traseira, além de recursos como controle de estabilidade e controle de tração de concepção avançada — constituem diferenciais inequívocos em relação às outras opções de SUV compacto 4x2 existentes no mercado.



2 comentários:

  1. Como não poderia deixar de ser, entrevista repleta de informações e experiências emocionantes. Parabéns pela entrevista!

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    1. Experiências emocionantes das quais, muitas, temos compartilhado.
      Que venham outras!
      <3
      :***

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