A notícia cujo sumário se reproduz no atalho supra — do sítio de notícias jurídicas Espaço Vital, a partir de matéria publicada hoje, 10 de agosto, no jornal Folha de S. Paulo — dispensa explicações ou mais detidos comentários.
Daqueles mais que tenham a igual desfaçatez de sustentar tal promiscuidade, inclusive de conteúdo econômico, entre juízes e e os terceiros envolvidos — escritórios de advocacia e grandes empresas dos mais variados ramos de negócio que têm, ao menos potencialmente, interesses dependentes de decisões de magistrados —, digo:
ou são ingênuos e ignorantes, até mesmo por desconhecer o significado de 'conflito de interesse', o que é altamente improvável;
ou são coniventes com esse tipo de vergonhosa calamidade — tida e havida cada vez como mais natural e vulgar, mercê da indigência ética predominante nesse meio — que infelizmente lubrifica, não sem infâmia, o funcionamento de nossas deploráveis instituições judiciárias.
Todavia, como lembra um colega de ofício em um grupo de discussão de que partipo, quando um ministro do Supremo Tribunal Federal viaja à ilha de Capri a expensas de um conhecido e atuante advogado junto àquela corte, parece mesmo admissível — repito, à luz da indigência ética que preside as nossas instituições — que juízes e desembargadores paulistas possam folgar num fim de semana no Guarujá com despesas pagas por escritórios e empresas que têm interesse em suas decisões.
Essa é a nossa triste e lamentável realidade, nobre amigo.
ResponderExcluirForte abraço,
Arnaldo Junior
Infelizmente esse é o tipo de acontecimento muito comum em nosso País.
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